Resenha “A Psicologia a caminho do novo século: identidade profissional e compromisso social”

781 palavras 4 páginas
No artigo “A Psicologia a caminho do novo século: identidade profissional e compromisso social” a autora Ana Bock faz um apanhado histórico do caminho percorrido pela profissão no Brasil. Ela lembra-nos do compromisso social e da identidade profissional de um psicólogo nesse país, elenca as razões para que ele possa ser considerado um interventor da sociedade e quais suas funções dentro dela. Bock elenca três períodos que a profissão passou até se tornar institucionalizada, são eles: controle (período colonial, onde houve a criação de hospícios), higienização (início do século XIX, quando a psicologia foi fundamental para o desenvolvimento de novas idéias educacionais para as crianças poderem viver naquela sociedade) e, por fim, o período de diferenciação (século XX, a educação continuou a ser objeto de trabalho e surge a psicologia americana no Brasil).
Após essas três etapas a profissão solidificou-se na década de 60 se institucionalizando e na década de 80 foi quando houve uma explosão no mercado de trabalho para os psicólogos na area pública de saúde, fazendo com que fosse necessário tomar novas medidas no modo de trabalho até então utilizado. Ao debater sobre o compromisso social da profissão, a autora disse que “compromisso social é estranhar, é inquietar-se com a realidade e não aceitar as coisas como estão”, fazendo com que haja, assim, a identidade profissional da psicologia que é o movimento contínuo de novos conceitos de acordo com a realidade da sociedade que o indivíduo está inserido.
No que tange ao compromisso social, Ana Bock colocou muito a questão da desigualdade social existente como debate principal para a reformulação constante da psicologia. Ela disse que a psicologia sempre foi sustentada pela classe elitista, o que é verdade, tanto que quem iniciou o processo de institucionalização da profissão foram os elitista que na época estavam no meio acadêmico da psicologia; disse que a classe burguesa sempre foi a que teve acesso a esses serviços,

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