RESENHA “CULTURA, MERCADO E BENS SIMBÓLICOS: NOTAS PARA UMA INTERPRETAÇÃO ANTROPOLÓGICA DO CONSUMO”
Everaldo Rocha graduou-se em Comunicação Social pela PUC-Rio, é doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ, mestre em Comunicação pela Escola de Comunicação da UFRJ e Mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ. Atua na área de Comunicação, com ênfase no estudo da Narrativa Publicitária e das relações entre Cultura e Consumo, atualmente é Professor-Associado do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio.
Carla Barros possui graduação em Ciências Sociais pela UFRJ e especialização em Antropologia Social pelo Museu Nacional/PPGAS/UFRJ. Doutora em Administração pelo Instituto COPPEAD de Administração da UFRJ. Atualmente é professora da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência em ensino e pesquisa na área de Antropologia, com ênfase em Consumo, atuando principalmente nos seguintes temas: consumo, cultura, antropologia, marketing e etnografia.
O tema é bem conhecido por ambos os autores, que o descrevem como um “código através do qual a nossa cultura se expressa” (ROCHA e BARROS, p.181). Justificando a razão pela qual este tema pode ser relacionado à antropologia.
O embasamento teórico apresentado é extenso, para orientar e fundamentar o inicio do trabalho são apresentados textos de Thorstein Veblen, Marcel Mauss e Claude Lévi-Strauss.
Veblen, o único dos três autores que refere-se diretamente ao consumo, mostra em seu A teoria da classe ociosa o consumo como fato social pleno e também como fator construtor de status. Os autores do texto enfatizam a formação de grupos sociais em torno de um modo de consumo, ou seja, um código criado.
Já Mauss, cujo texto Ensaio sobre a dádiva refere-se às relações de troca, relata que o consumo contemporâneo não é somente focado na utilidade do produto ou