Resenha: ‘ a formação do professor de geografia— algumas reflexões’. (josé willian vesentini)
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS- C.C.H
DISCIPLINA DE ESTÁGIO II
PROFESSOR: SERGIANO ARAÚJO
ALUNO: FRANCISCO DEFRISIO MENDES
RESENHA: ‘ A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA— ALGUMAS REFLEXÕES’. (José Willian Vesentini)
SOBRAL/ ABRIL DE 2011.
Antes de mais nada, quero salientar que os depoimentos a seguir, tem um caráter reflexivo e de alguém com formação em Geografia e professor do ensino fundamental em médio – até os anos 80 – e após, na Universidade. Temos noção e disto somos cientes que, a preocupação da formação docente no ensino Geográfico, com mais ênfase à escola fundamental e média, é praticamente nula ou inexistente nos cursos de Geografia, independente da localização ou, se esta universidade seja pública ou particular.
No que se diga respeito à prática, sempre foi enaltecido, a formação do especialista nas áreas de Geomorfologia, Cartografia, Geografia Agrária etc. Ou então, em especial nas décadas de 70 e 80, a formação do planejador. Porém a carreira docente, excluindo- se do ponto de vista universitário (considerada e vista como um apêndice da especialização), era e ainda é, encarado e reconhecido como algo ‘reservado’ tão e exclusivamente à quem não teria vocacionalidade e status para abraçar outras atividades.
Esse paradigma, pode até ser explicado tanto pela estrutura e direcionamento de nossas universidades, que associa uma especialização a uma hierarquia ou relação de poder, atrelada a nossa formação e cultura autoritária e bacharelesca.
Provavelmente as tendências tenham sido alteradas antes dos anos de 1967 e 1968, provocado pela reformulação do sistema escolar brasileiro, através da ditadura militar, ratificando desta forma, a desvalorização da carreira docente.Ocorreu um aumento significativo do aumento do número de escolas e de professores e paralelo a este fato, uma desvalorização econômica e até mesmo social da atividade docente estendendo-se até a sua educação formal.Um paradigma alimentado