Resenha - O sorriso de Monalisa
O Sorriso de Mona Lisa se passa nos anos 50, uma época onde as mulheres cresciam e era criada somente com um propósito muito tradicional igual à de todas naquela sociedade, que era a de se casar, ter uma casa, um lar, um marido que lhe amasse e criar os filhos, nada, além disso. Naquela época não como a mulher escolher seguir o lado profissional e ao mesmo tempo ser a dona do lar. Ela teria que optar por uma das duas. Se escolhesse uma, teria que renunciar a outra. Porém chegou na cidade uma professora chamada Katherine Watson com idéias fantásticas e apaixonada pela arte, porém completamente contraria a essas tradições. Ela exercia sua profissão tanto para impor a arte, como abrir a mente de moças que só vêem esse futuro para elas em suas vidas, e que não tem uma atitude própria de realmente ser o que elas quiserem ser. Esse filme traz isso, essa sede de mudança através desta educadora.
O filme tem uma explosão e uma mistura de cores que está de acordo com a época, onde vestidinhos, cabelos enrolados e cenários clássicos eram a principal marca. A música é exposta em forma de segundo plano, mas não podemos deixar de notar o Jazz. Os lugares têm toques clássicos e características extremamente fortes em quase todas as cenas, tanto na escola, como em barzinhos ou até mesmo nas ruas.
A linearidade é muito bem feita, pois o tom de luz de cada cena é de acordo com o que cada cena propõe, e de acordo com o próprio tema da conversa, por exemplo, cenas de drama um pouco mais escuras, cenas alegres com explosões de cores, tornando assim diverte e alegre.
Os dramas passados ao redor da trama são contados de maneira simples, exemplificando um pouco as histórias. Primeiro conta a história de uma garota atrevida, chamada Betty Warren, que tem em mente as idéias que as mulheres da sociedade da época tinham que casar e constituir uma família. Mas com a chegada da professora que começa a mostrar suas ideais para as moças, ela se opõe, e tenta diversas