Resenha - o pequeno príncipe
Nesse livro, o autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane em seu avião, até que em meio ao deserto aparece uma criança, então começa o relato das fantasias e sonhos de uma criança, que questiona com pureza e ingenuidade as coisas mais simples da vida. O discurso do livro é direto e o foco narrativo é de narrador-personagem.
O personagem principal apresenta reflexões acerca da trajetória da sua viagem e de que como ao crescermos, nós seres humanos vamos tornando-nos cada vez mais adultos e perdendo a pureza, são usados muitos personagens simbólicos ao longo do livro para representar isso: O vaidoso, que só ouve os elogios direcionados a ele; o homem de negócios, que só quer saber das coisas sérias e não tem tempo para sonhar; o bêbado, que bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber e até mesmo um geógrafo, que se julgava sábio, mas não conhecia o seu próprio planeta.
Mas com toda certeza, a maior reflexão do livro é representada através da rosa que ele cativava em seu planeta. Ao chegar na Terra, ele achou que tinha perdido tempo, pois haviam muitas outras rosas iguais, assim sendo, ela não era especial como ele achava. Mas, a raposa (outro personagem apresentado ao decorrer do livro), fez com que ele entendesse que o tempo que ele perdera com aquela rosa, cuidando, protegendo, ouvindo-a queixar-se ou gabar-se, tirando as larvas, deixando apenas duas ou três, por causa das borboletas, protegendo com a redoma, para que ela não