Resenha O Nome da Rosa
O filme é uma narrativa religiosa. O enredo se dá em um mosteiro italiano, onde abriga uma imensa biblioteca formada por inúmeros livros considerados proibidos, por conterem informações sigilosas, o qual poucos monges podiam ter acesso. O monge franciscano, Bakerville, chega ao mosteiro com propósito de investigar diversas mortes que estavam acontecendo. As mortes eram muito semelhantes, dedos e línguas roxos, o que deixava evidente que elas eram causadas pelo mesmo motivo, era a leitura do livro envenenado, que fora escrito por Aristóteles, que inconscientemente exaltava o riso, o que desestruturaria a igreja católica. A igreja acreditava que a comédia fazia com que o homem perdesse o temor a Deus, enfraquecendo o poder da igreja sobre os cristãos.
Os livros eram guardados e por hipótese alguma era permitido que os cristãos fossem depositários de certos conhecimentos, para que não duvidassem e nem questionassem contra os dogmas da igreja. Como na época a igreja controlava o Estado e tinha autonomia para retirar o direito ao conhecimento, quem questionasse era rigorosamente punido pela inquisição. Podemos observar que na Idade Média era comum o pensamento teocêntrico, considerado um período que pouco contribuiu para a psicologia, pois apesar de ter existido estudos sobre a reflexão humana, estes precisaram de bases científicas. A contribuição mais relevante desta