Resenha O Alienista

A obra O alienista foi escrita pelo autor Machado de Assis e sua primeira publicação foi no ano de 1882, durante o movimento literário denominado Realismo. O texto O Alienista retrata a realidade social de uma cidade pequena do Rio de Janeiro do século XIX, a cidade de Itaguaí. O foco do conto é o excêntrico e alienado patologista cerebral, Simão Bacamarte, cientista renomado pela Europa que resolve estudar as faculdades do cérebro humano na calmaria do interior carioca. O conto é dividido em treze capítulos, curtos em sua maioria, possui narrador onisciente em 3º pessoa que tece comentários sobre o comportamento e as ações dos personagens e esse conto faz o uso de flash backs narrativos no decorrer do livro.
A narrativa começa com a volta do Dr. Simão Bacamarte à sua terra natal, Itaguaí. Ele tem por objetivo dedicar-se inteiramente à ciência, passando a estudar a loucura humana. Torna-se obcecado pelo tema e funda seu próprio manicômio, a Casa Verde um estabelecimento onde as pessoas taxadas como loucas eram abrigadas, com a falsa impressão de que seriam tratadas, porém eram apenas objeto de estudo para o alienista.
Em Itaguaí, casa-se com Dona Evarista, uma mulher desprovida de beleza e simpatia, porém que apresentava ótimas condições de saúde, e assim poderia dar-lhe filhos saudáveis e robustos.
Com o passar do tempo seus atos passam a ser questionados porque pessoas consideradas por todos como sãs também estavam sendo levadas à Casa Verde, despertando assim, revolta no povoado. Em decorrência disso, ocorreu a Revolta dos Canjicas que foi um grupo de pessoas organizadas pelo barbeiro Porfírio para destruir a Casa Verde e matar o Dr. Bacamarte. Milícias de outro território deram um fim às discórdias e o doutor prosseguiu seus estudos.
Após reflexão Bacamarte decide libertar os acupantes da Casa Verde. O Alienista considera outra teoria: louco seria aquele que possui a mente em perfeito equilíbrio. Interna o padre Lopes, a esposa de Crispim