Resenha e posicionamento sobre o vídeo banimento do amianto no Brasil.

Resenha e posicionamento sobre o vídeo banimento do amianto no Brasil.

O Supremo Tribunal Federal realizou audiência pública para discutir sobre o uso de amianto. O Ministério da Saúde, na fala do diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador na Secretaria de Vigilância da Saúde, Guilherme Franco Netto, recomendou a eliminação do uso de amianto no Brasil, com base em dados da Organização Mundial de Saúde, segundo os quais atualmente 125 milhões de trabalhadores em todo o mundo estão expostos aos efeitos maléficos do asbesto-amianto, e um terço dos cânceres ocupacionais são causados pela inalação de fibras de amianto. Ainda segundo ele, a OMS estima 100 mil mortes causadas pelo amianto. Nos Estados Unidos, a estimativa é de 67 mil óbitos por ano. E tais cânceres, de acordo com o especialista, apresentam morbidade de 80% a 90%, conforme dados levantados nos primeiros 12 anos de seu diagnóstico.
A discussão sobre o uso de aminado tem acontecido em vários países do mundo, na Argentina, por exemplo, em 1997 a discussão sobre o uso da substância foi considerada uma prioridade. Depois de 5 anos de discussões, estudos e audiências públicas, em 1º de janeiro de 2003 e produção e importação de todas as formas de asbesto foram proibidas no país. Na América do Sul, além da Argentina, o Chile e o Uruguai também proibiram totalmente o uso e comercialização da substância em seus territórios.
Falaram também defensores do uso de amianto, como o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) e do Instituto Brasileiro de Crisotila, o médico Milton do Nascimento afirmou que vários estudos científicos provam que materiais de fibrocimento (feitos com amianto tipo crisotila) não representam risco para a população. Ele citou estudos científicos nacionais e internacionais que comprovam que o uso do amianto por meio do “cimento-amianto” é seguro, já que nesse caso a liberação de fibras é baixíssima, e afirmou que