Resenha: a parte do olho
O primeiro capítulo do livro “A Imagem”, inicia-se por descrever as concepções atuais da percepção visual. O autor começa sua explicação mostrando os processos de construção da imagem através da visão que é resultado de três operações: ópticas, químicas e nervosas. Na primeira, ele compara a visão com uma câmara obscura onde a luz refletida entra por um orifício e, por meio do princípio de captura, forma uma imagem na parede do fundo, assim como acontece no olho humano. Na transformação química, a retina está “diante de um gigantesco laboratório de química”, que “trata” a imagem pelo sistema químico retiniano e a transforma numa informação. Já a transformação nervosa, é o ultimo passo, denso e complexo, e a mais importante, mas pouco conhecida por estar sendo estudada recentemente. A informação que se chega através da percepção é codificada, capaz de localizar e interpretar algumas regularidades nos fenômenos luminosos que possuem três características: intensidade, comprimento de onda e distribuição no espaço. Nosso sistema visual também é capaz de conjugar as bordas visuais, que é um importante fator junto com a luminosidade. Os fatores temporais variam os estímulos por sua duração ou produção sucessiva. Em movimento, alteram a informação. E é determinante para a formação do processamento. O autor cita dois fenômenos luminosos no tempo importantes. O primeiro é a adaptação à luz, tanto no claro como no escuro. O segundo são os movimentos oculares, que possuem diversos tipos como os irregulares, que são muito rápidos, os de percepção, que seguem um objeto; os de compensação, que mantém a fixação do olhar mesmo com o movimento do corpo e a deriva, que é um movimento moderado. Com o tempo foram descobertas dois tipos de células do nervo óptico. As células “permanentes” têm um campo receptor menor e trabalham quando a imagem é nítida. E as “transitórias” têm um campo amplo. Importante citar que noções de perspectiva linear, gradiente de