Resenha " A BALADA DE NARAYAMA"
O filme “A Balada de Narayama” retrata um cenário que se passa em um vilarejo da região do Japão, uma sociedade primitiva que mantinha uma prática ligada a costume popular que instituía uma tradição que determinava que membros da família que ao atingirem a idade de 70 anos, teriam que subir ao topo da montanha “Narayama” considerada sagrada por eles e esperar a morte sozinhos, que para os dias de hoje é desumano e pode ser encarado como um ato criminoso, porém nessa sociedade é aceitável fazendo deste ato o cumprimento de um costume tradicional.
Para contribuir para essa compreensão, segundo Levi-strauss (1976) no livro “Raça e história” tem a interpretação que “a diversidade das culturas é de fato no presente, e também de direito no passado, muito maior e mais rica que tudo o que estamos destinados a dela conhecer.” (p.02). Seguindo por essa linha de raciocínio, revela-se que independente da origem e dos costumes de qualquer religião de sociedade distintas, dever-se ter princípios éticos em relação às culturas diferentes e estando assim disposto conhecer exaltando respeito e compreensão.
No vilarejo as pessoas viviam em condições eram precárias, as casas simples no meio da floresta e de extrema pobreza pela qual se retrata no filme naquela época. Onde isolados do mundo externo entre as montanhas seus habitantes tinham um cotidiano restrito basicamente à produção de alimentos, cuja técnica de produção era rudimentar, além da alimentação escassa onde cada família era responsável em produzi seus próprios alimentos. Percebe-se que havia uma dura luta pela sobrevivência que comparada com o modelo de sociedade de hoje cujo modo de produção é baseado no alto consumo de bens e acumulação de capital difere drasticamente da economia deste vilarejo que praticavam agricultura de subsistência e eram todos trabalhadores autônomos.
Retratando uma sociedade voltada para a sobrevivência devido à falta de alimentos, tendo