Resenha A Arquitetura da Cidade (pág. 13 a 24) – Aldo Rossi
1 - Individualidade dos Fatos urbanos.
“Ora, por arquitetura da cidade podem se entender dois aspectos diferentes: no primeiro caso, é possível assimilar a cidade a um grande artefato, uma obra de engenharia e de arquitetura, mais ou menos grande, mais ou menos complexa, que cresce com o tempo; no segundo caso, podemos nos referir a entornos mais limitados da cidade inteira a fatos urbanos caracterizados por uma arquitetura própria, portanto por uma forma própria.”
A cidade é sim um objeto grande, uma obra complexa em que tudo se está conectado e se generalizarmos percebemos que é isso o que traz a ideia de cidade: algo grande e complexo, repleto de interações entre seres vivos e os mesmo com os espaços. Mas além dessa complexidade que generaliza todas as cidades encontramos fatos característicos e individuais de cada região. Existem, nas cidades, exemplos arquitetônicos únicos, que são ligados àquela região. São as individualidades dos fatos urbanos. Por exemplo, a Casa Branca remete Washington D.C. O MAC é ligado à Niterói e o edifício do Congresso Nacional é característico de Brasília, entre outros.
“Em todas as cidades da Europa existem grandes palácios ou conjuntos de edificações, ou agregados, que constituem verdadeiros pedaços de cidade e cuja função dificilmente é a função original. Tenho presente agora o Palazzo dela Ragione de Pádua.” Os antigos palácios europeus serviam de moradia para os reis, príncipes e monarcas. Atualmente esses edifícios não possuem sua função iriginal, fazem parte do acervo histórico da cidade. Muitos servem de museus contando a história por trás daquela arquitetura e os fatos urbanos e sociais que ajudaram a construir a imagem da específica cidade hoje. Como por exemplo o Palazzo dela Regione de Pádua, antiga sede do governo e dos tribunais da cidade de Pádua – Itália; e o Château de Versailles, antiga residência do Rei Luis XIV e atual