Resenha Vazamento Baia Guanabara

Resenha: Texto Baía de Guanabara: vazamento da Petrobras completa 14 anos.

O vazamento de um oleoduto sempre causa um grande impacto em todo o ambiente em que se está inserido. Analisando o caso do derramamento na Baía de Guanabara, vemos que o desastre não fica isolado ao local de derramamento e nem ao período em que esse aconteceu. Hoje, 14 anos depois, toda a vida aquática da baía e dos mangues ao entorno ainda sofre com a poluição do ambiente que, apesar de terem sido limpos superficialmente, muitos sedimentos se acumularam no fundo da baía e nos manguezais, e podem ser percebidos facilmente até hoje.
Esta mesma poluição afetou profundamente a população que vivia da pesca e do turismo aquático. Este passou a ser inviável e segundo informações dos próprios pescadores já em 2003, aquela era somente cerca de 30% do que se obtia antes do incidente. Então a Petrobrás foi notificada e requisitada a pagar uma multa milionária, além de destinar outros milhões para revitalização da baía. Isso é suficiente para punir e conscientizar? Pois meio ano depois do acidente de Guanabara, houve outro vazamento da refinaria da Petrobras na Baía do Rio Iguaçu no Paraná, afetando a fauna e a flora da região, sendo este pior que o anterior.
Para evitar esses desastres que afetam tanto a natureza quanto o homem, um engenheiro sanitário e ambiental pode, junto com uma equipe de profissionais qualificados, fazer uma análise de risco, baseado em técnicas de identificação de perigos, estimativa de frequências e consequências, além de uma analise de vulnerabilidade.
Para empreendimentos considerados impactantes, como a Petrobras, essa análise de risco é obrigatória. Ela é feita junto ao EIA. Além disso, um engenheiro ambiental pode gerenciar esses riscos implantando medidas e procedimentos técnicos e administrativos. Outro muito importante é fazer o plano de ação de emergência, que é um documento que define as responsabilidades, diretrizes e informações, visando à adoção de