resenha um preofeta
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UM PROFETA - UN PROPHETNOTA: 10.
- A ideia é sair daqui um pouco mais esperto.
Filmes de prisão geram alguns bons filmes, entre eles o espetacularUm sonho de liberdade, mas já havia algum tempo que não ficava tão impressionado com um filme do gênero em muitos anos. Não apenas um dos melhores filmes do gênero na França, mas em qualquer outro país que se faça filmes. Além disso, o filme faz uma conexão entre a prisão e a forma radical do Islã que deixa muitos dos europeus preocupados com a violência.
Um dos concorrentes do Oscar de 2010, perdeu para o também ótimo O segredo dos seus olhos, o filme conta a história do jovem francês de origem árabe chamado Malik. Ele entra na cadeia muito ingênuo, sem aparentar nenhum tipo de maldade. Um típico perdedor, tímido que vai parar lá por algum motivo que não fica muito claro, apesar de ele se declarar inocente. Isso pouco importa, a prisão acaba o moldando em um perigoso criminoso.
Tudo isso acontece quando ele se aproxima de uma gangue que controla tudo dentro das grades. O encontro não é por acaso, eles querem eliminar um prisioneiro que vai testemunhar contra alguns de seus comparsas, e Malik tem acesso a esse prisioneiro. Depois do serviço, o rapaz acaba virando uma espécie de empregado do chefe Cesar Luciani, uma espécie de Poderoso Chefão mas muito mais frio e sempre cercado de guarda-costas que o acompanham até por visitas privadas na prisão.
O assassinato não é limpo ou acontece como planejado. Malik nunca matou ninguém na sua vida, mas ele está diante de uma questão darwiana: ou ele mata o homem, ou morre. Ele tenta procurar ajuda, mas somente percebe que Luciani tinha razão quando lhe disse que não havia escapatória a não ser matar ou morrer. A luta é confusa e sangrenta. Tudo vira um tulmuto só e começa a surgir um homem diferente daquele rapaz. Um homem capaz de fazer o necessário para sobreviver.
Os anos vão se passando e Malik vai se transformando nessa pessoa totalmente diferente de quando