Resenha Tron uma Odisseia Eletronica
Passaram-se muitos anos até a Disney perceber que possuía nas mãos uma franquia potencialmente rentável que, levada às telas com a tecnologia 3D do século 21, poderia finalmente ir além da proposta original de 1982, aliando o virtuosismo técnico com ideias mais consistentes. Assim, tendo Lisberger como consultor e produtor, Kosinski na direção e parte do elenco do original (Jeff Bridges e Bruce Boxleitner), TRON: O LEGADO foi lançado neste final de 2010 não exatamente como uma continuação, já que se trata praticamente de uma refilmagem ou reboot, sendo desnecessário que o espectador tenha assistido ao filme anterior para situar-se na trama.
Após o misterioso sumiço de Kevin Flynn (Jeff Bridges), fundador de um poderoso império de gamese softwares, seu filho Sam (Garret Hedlund), que se recusa a assumir a condução da empresa que herdara, a ENCOM, dedica-se a divulgar os códigos de seus caros programas para uso gratuito na internet. Até que certo dia, no escritório do velho fliperama do seu pai, Sam descobre que o videogame Tron é a a entrada secreta para A Grade, um gigantesco mundo cibernético criado por Kevin Flynn. Transportado para lá, Sam deverá confrontar o tirânico Clu (Bridges, rejuvenescido pela computação gráfica), programa criado à imagem do seu pai, em meio a combates de discos e motos de luz. O rapaz somente poderá retornar ao mundo real com a ajuda do seu próprio pai e de Quorra (Olivia Wilde), a primeira forma de vida