Resenha Trabalho De Sociologia
O filósofo iluminista Jean Jaques Rousseau, no seu texto “O discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens” descreve, de uma perspectiva filosófica, a evolução das relações entre os homens até o período em que esse pensador estava. A partir da vida em sociedade, ainda na pré-história, o ser humano passou por diversas transformações comportamentais. Assim a partir do momento em que o homem é cada vez mais consciente e sociável, ele desenvolveu-se constantemente a procura do aperfeiçoamento de todas as suas atividades, destacando-se a linguagem, e afastando-se assim do seu estudo natural.
Desse modo, Rousseau começa seu estudo a partir de uma característica própria da vida em sociedade: a desigualdade. Segundo ele, existem dois tipos de desigualdade, a natural ou física, que consiste nas diferenças estéticas, de idade e de saúde, por exemplo; e a desigualdade social ou política, que se baseia nos privilégios e vantagens de alguns em detrimentos de outros.
A partir daí o filósofo discorre sobre as características do homem em um ambiente justo, nesse caso a natureza, em que a única lei era a do equilíbrio natural, onde a hierarquia não existia e os corpos eram condicionados para apenas duas tarefas: sobrevivência e reprodução. Rousseau contraria Hobbes ao afirmar que o homem natural não pratica o comportamento dito como mau, pois simplesmente não faz parte dos seus instintos. Ainda segundo ele, é impossível, para o homem selvagem, ser mau, já que não há ferramentas e possibilidades para tal; o homem primitivo trás as condições perfeitas para a paz, já que ele simplesmente responde às suas necessidades unicamente pelo instinto e esses instintos são imediatistas. Assim, não há planejamento ou filosofia por trás de suas ações, pois ele simplesmente ainda não desenvolveu seu raciocínio nem sua linguagem. Assim, bebe quando tem sede e come quando tem fome. Além disso, a piedade, única virtude universal e extremamente útil ao homem, é