Resenha texto ficçao e sintomas arquiteturais
O AUTOR
Professor do departamento de Análise Crítica e História da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com concentração na área de Fundamentos e Crítica de Arte. Doutor pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris. Lecionou a História da arte na Université de Paris VIII, entre 1991 e 1995. Bolsista "Lavoisier" do Ministère des Affaires Étrangères da França em 1995-96 para pesquisar a arte contemporânea brasileira.
Professor Visitante na Escola de Comunicação e Artes da USP em 1996 e no Instituto de Artes da Unicamp em 1997. Publicou "Le Tableau du Monde. Une théorie de l'art des années 1920", Paris: L'Harmattan, 1999. É membro do Comitê Brasileiro de História da Arte e Pesquisador do Cnpq. Realizou várias curadorias entre elas Contato no Paço das Artes.
O TEXTO
Distribuído em nove parágrafos, o texto é prefaciado pelo professor Dr. Stéphane Huchet , que apresenta uma relação de ideias entre as artes plásticas e a arquitetura de forma bastante coerente e objetiva. Na apresentação do texto, o autor fala de sua experiência como professor numa escola de arquitetura, e de como tenta estabelecer uma ponte entre as duas disciplinas.
No começo do século XX a frase “a forma segue a função” foi popularizada para sintetizar a crença de que o tamanho de um edifício, o volume, a distribuição do espaço entre outras características devem ser norteadas somente pela função do edifício. Isto implica que se satisfeitos os aspectos funcionais, a beleza arquitetônica surgirá de forma natural.
Stéphane Huchet em seu texto traz uma forte critica a essa arquitetura funcionalista e tecnicista modernista que se instalou na cidade, produzindo em serie seus padrões arquiteturais que nada têm a ver com arquitetura de verdade, pois como já havia dito Le Corbusier: “a arquitetura age sobre padrões, e os hábitos sufocam a