RESENHA TENENTISMO E CRISES POLITICAS NA PRIMEIRA REPUBLICA 2
Henrique Pacheco Ribeiro
Curso: Historia
Campos: Realengo
Matricula: 2013160652
Turno: Noite
“Tenentismo e crises políticas na primeira republica trás uma série de reflexões sobre o que foi o tenentismo, qual foi o seu papel e como afetou a política e a ideologia vigente na sociedade brasileira na década de 20. O texto ressalta a importância desse fenômeno para explicar a crise da primeira republica, a revolução de 30 e a participação do exercito na política.
Segundo o autor o tenentismo pode ser entendido de duas formas: como uma ideologia ou como um movimento. O primeiro remete a questões mais especificas, como o papel das forças armadas, dando ênfase ao exercito brasileiro na política brasileira na década de 1920 e no inicio da década de 1930, colocando na cabeça dos jovens oficiais a situação no qual se encontrava a política (corrupta e sem atender as necessidades nacionais). O Tenentismo como movimento, o autor coloca um estudo mais delimitado, com cortes espaciais e temporais feitos de maneira evidente, tornando possível a analise de suas causas e efeitos. O autor chama esse tempo de tenentismo
Os dois primeiros mandatos da republica foram governados por militares, mas após Floriano Peixoto, foram afastados da presidência para dar lugar aos governos civis. Sendo assim, começara o inicio do domínio oligárquico que mantinha o controle do poder no pais e que revezavam os grupos durante toda a republica velha entre os dois principais estados brasileiros no cenário político, eram eles: Minas Gerais e São Paulo. O Tenentismo surgiu justamente como forma de contestação ao sistema político que não permitia espaço para grupos que não fizessem parte da oligarquia.
A evolução do movimento Tenentista se dá ao longo da década de 1920, sendo a primeira ação acontecendo em 1922 conhecida como “Revolta dos 18 do Forte”, em seguida, a coluna paulista que durou de Julho 1924 a março de 1925.