Resenha sobre o filme “Gattaca – Experiência Genética”
A história do filme gira em torno do inválido Vicent Freeman(Ethan Hawke) que tem o sonho de ser astronauta e viajar para Titã, uma das luas de Júpiter. No entanto, esse sonho é aparentemente irrealizável já que nunca lhe seria permitido ter acesso a esse tipo de emprego. Além disso, ele sempre tem doenças e perspectiva de vida mais baixa que o normal. Como a maior comprovação de sua “inferioridade” existe seu irmão que foi planejado em laboratório e sempre o superou em todas as atividades que praticavam juntos.
Tentando alcançar seu sonho Vicent procura um “pirata genético” que lhe fornece métodos para que ele possa se passar por Jerome Morrow(Jude Law)que era uma válido, mas havia ficado paralítico em um acidente e por isso aceita participar desse crime. Os meios para entra para a Corporação Gattaca e se tornar um astronauta não são fáceis e Vicent é obrigado a adulterar seus exames de sangue diariamente e levar seu corpo para além dos limites de um “inválido”. Cada fio-de-cabelo de sua cabeça era um prova contra ele da qual precisava se livrar.
Depois de finalmente conseguir ser escalado para a viagem, o misterioso assassinato de seu superior o torna um dos suspeitos e daí em diante o cerco começará a se fechar de forma muito rápida. Irene(Uma Thurman) companheira de trabalho e amada de Vicent também se tornará cúmplice de seu segredo. Notem também que o sobrenome Freeman significa, em inglês, homem livre.
Não devemos nos contentar em sermos reacionários e negarmos a importância da tecnologia em nossas vidas. Afinal, sem as câmeras onde poderia chegar a violência nas nossas metrópoles? E sem a evolução da engenharia genética como ficarão os doentes? No entanto, a questão não é parar o desenvolvimento, mas refletirmos mais profundamente sobre os caminhos pelos quais devemos conduzi-lo e com que fins usa-lo.
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