Resenha sobre a Guerra da Iuoslávia
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VIZENTINI, Paulo (1999). A fragmentação da Iugoslávia: paradigma da afirmação das estruturas hegemônicas de poder. Indicadores Econômicos FEE, 27, n.2.O texto de Paulo Aberto Vizentini trata de abordar uma outra visão dos motivos envolvidos no conflito na região da Iugoslávia, palco de conflitos étnicos que levaram a sua posterior dissolução em 2006, o autor vem defende que a fragmentação daquele território envolveu, principalmente uma afirmação das estruturas hegemônicas de poder.
O Autor menciona que sob o comando de Josip Broz Tito a Iugoslávia foi liberta do domínio nazifascista durante a Segunda Guerra Mundial, como consequência desta libertação e também por conta do carisma entre os povos daquela região este terminou sendo legitimado como o líder daquele território, sob seu comando os comunistas iugoslavos mantiveram a autonomia de Moscou e do Ocidente capitalista, desenvolvendo uma estrutura federativa interna, segundo um modelo socialista autogestionado. No âmbito internacional sua postura tendia a neutralidade mantendo relações com blocos militares opostos como a OTAN e o Pacto de Varsóvia, além de defender uma maior abertura as nações menos desenvolvidas, através do Movimento dos Não Alinhados.
Com sua morte em 1980, o que seguiu-se foi um governo colegiado das repúblicas federais, compostos pelas seis republicas ali existentes, o que acabou ocasionando a uma grave crise interna devido problemas econômicos no Leste-Europeu, o que terminou se traduzindo num aumento dos discursos nacionalistas, levantado principalmente por grupos anticomunismo. Em meio a esse crescente sentimento de desagregação da federação iugoslava, os sérvios buscaram conservar a unidade enquanto os eslovenos e croatas, do grupo das três maiores etnias presentes ali, seguiam firmes na buscam a separação agora amparados pelo Ocidente. Como fator agravante havia a presença do fator religioso, segregando ainda mais as etnias, isso somado a sua localização, próximo da Europa