Resenha Sobre A Felicidade
A felicidade é o bem maior que desejamos no decorrer da vida e todos temos uma definição sobre a mesma. O que pode ser que não levamos em consideração é que essa sensação de felicidade se trata apenas do que estamos conseguindo naquele momento, e não para o restante de nossa vida.
Aristóteles relata no texto “Felicidade como busca da vida boa” que o intelecto nos trará a vida mais feliz, pois o que é mais prazeroso a cada criatura é próprio da sua natureza e com o conhecimento, aprendemos mais sobre nós mesmos.
Epicuro lista vários tipos e subtipos de desejos em “Prazer como início e fim da vida feliz”, citando que existem desejos naturais e inúteis. Dentre os naturais, há os que são necessários e outros, apenas naturais. Nos desnecessários há alguns fundamentais para a felicidade e outros para o bem-estar corporal. Às vezes, o ser humano confunde os desejos necessários com os supérfluos, tendo na riqueza ou na luxúria sua sensação de felicidade, onde na verdade o objeto de desejo deveria estar na saúde ou no intelecto, como dito anteriormente.
Em nossa vida, nem tudo o que nos rodeia está ao nosso alcance, isto é, algumas coisas independem apenas de nós mesmos. Em “A felicidade só pode ser encontrada dentro de nós (Epicteto)”, o autor cita que a felicidade depende de 3 coisas que estão sob nosso poder: a vontade, as ideias a respeito do acontecimento em que está envolvido e o uso com que se faz com as mesmas. Por outro lado, a morte e a dor não dependem de nós, então de que adianta teme-las? Ocupando-se somente com o que é tangível é que obteremos a autêntica felicidade.
A finalidade do cético pode ser entendida como a tranquilidade em questões de opinião e a sensação moderada quanto ao inevitável (A Suspensão Do Juízo E A Busca Da Tranquilidade Interior – Sexto Empírico). Esse objetivo é alcançado com a suspensão do juízo em relação ao que se investiga. Ao contrário das outras pessoas, os céticos, ao rejeitarem a crença adicional de que