Resenha sobre Passivo Ambiental na Serra Azul - MG
Profª Ana Paula
Aluna: Elaine Abilio
Estudo de caso: Passivo Ambiental na Serra Azul em Minas Gerais
A Serra Azul, em Minas Gerais é uma área de exploração de minério de ferro. Por muito tempo a exploração predatória causou degração no ambiente. Nas atividades de mineração, as principais fontes de degradação são: a deposição do material estéril, não aproveitável, proveniente do decapeamento superficial e a deposição de rejeitos decorrente do processo de beneficiamento (IBRAM, 1987). Rejeitos da mineração dispostos de forma incorreta causaram os seguintes passivos ambientais na localidade Serra Azul: assoreamento dos córregos Quéias e Pica-pau, devido ao carreamento de resíduos e contaminação do terreno utilizado para a disposição dos materiais; além das pilhas de rejeitos resultantes da atividade. No Brasil, a partir de 1989 todas as empresas de mineração são obrigadas a apresentar ao órgão ambiental um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), documento que preconiza a adoção de procedimentos para estabelecer ou restabelecer as áreas degradadas (Brasil, 1989). Programas de recuperação requerem o planejamento e a execução de trabalhos que envolvem geotecnia, processos biológicos (revegetação) e, em alguns casos, hidrogeologia. Este processo ainda inclui o monitoramento destas áreas, após a implantação dos projetos (Lott et al., 2005). O PRAD da área de Serra Azul está dividido em 3 etapas distintas:
• Obras emergenciais de recuperação das barragens e diques;
• Desassoreamento e recuperação do leito dos córregos Quéias e Pica-Pau;
• Recuperação das áreas das pilhas de rejeitos.
Foram realizadas intervenções geotécnicas para recuperar o terreno. Foi utilizada a técnica do retaludamento e revegetação para estabilizar a nova configuração da área recuperada. A técnica para a revegetação recomendada pelo DNIT foi a hidrossemeadura porque em áreas íngremes é a melhor para promover a