Resenha sobre atas
A ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DO CONDOMÍNIO EDIFÍCIO AVE REAL, realizada em 27 de agosto de 2013, será o documento aqui analisado. Este mesmo me foi enviado para ciência e arquivo, uma vez que sou assistente pessoal de um dos moradores do edifício acima citado. Iremos trabalhar os aspectos da forma, coesão e coerência do documento, em uma comparação com o padrão existente no livro adotado (Comunicação Redacional Atualizada, Hêndricas Nadólskis). O documento possui duas páginas para apreciação e desenvolvimento do trabalho.
Como sabemos, para o desenvolvimento de uma correspondência oficial, foram criadas padronizações para cada tipo de documento. Vamos então, entender melhor a estrutura adotada para o desenvolvimento de uma ata. Para efeitos legais, a ata é o registro escrito de uma reunião, sessão, assembleia geral ordinária ou extraordinária e deve manter a máxima fidelidade aos fatos ocorridos. Na ata, os assuntos são lançados em ordem cronológica e os numerais são escritos por extenso. Ela tem um só parágrafo, tudo é escrito seguidamente, para que não seja possível introduzir modificações posteriores após à sua assinatura. Não podem haver rasuras; qualquer emenda na lavratura deve ser feita com o uso de expressões como “digo”, “ou melhor” , “aliás”. Se o erro for notado após a redação, a correção é precedida da fórmula “em tempo”. Ela normalmente é redigida por um secretário efetivo ou, na falta deste, por um secretário eventual designado para a ocasião. Se a ata for sumária, não se transcrevem os debates e as opiniões, somente os resultados das discussões apresentados como deliberações. A assinatura, conforme o caso, é feita pelo presidente e o secretário ou também pelos demais participantes da reunião. Elas são lavradas em livros próprios, autenticados, com as páginas rubricadas por quem redigiu os “termos de abertura e encerramento”. As margens são delineadas com clareza para limitarem com