RESENHA: SABERES E PRÁTICAS DE CIÊNCIA NO PORTUGAL DOS DESCOBRIMENTOS

1704 palavras 7 páginas
Texto do historiador ALMEIDA, António Augusto Marques de. Saberes e práticas de ciência no Portugal dos Descobrimentos, publicado no Capítulo V. In: TENGARRINHA, José (Org.). História de Portugal. ed. Bauru: EDUSC; São Paulo: UNESP; Portugal: Instituto Camões, 2001. p. 79-88.

Resenha apresentada como avaliação da Disciplina História Ibérica, orientada pelo professor (xxxxxxxxxxxxxdigite nome)

Salvador, 2013
O autor inicia a texto afirmando que falar das idéias científicas que circulavam em Portugal no tempo dos Descobrimentos geram polêmicas. Naquele tempo a formação dos conceitos era frágil. A atitude científica ainda não existia e a definição da ciência não é a mesma que atribuímos hoje.
Cita que ainda há historiadores portugueses que defendem a idéia que a progressão no Atlântico e na costa africana resultou de um plano estratégico e não de um mero acaso. E que como reação, há uma tradição que nega os novos saberes científicos organizados sob a forma de projeto. Os homens responsáveis por aqueles feitos não foram cientistas, objeto de investigação ou sistematização, tal qual hoje concebemos. Apesar do anacronismo as teses que defendem a existência da Escola de Sabres continuam enraizadas e não banidas.
Apartir do final do século XV a sociedade portuguesa passava por profundas transformações culturais, em particular a criação do conhecimento novo transforma-se em síntese inovadora. Moderna, só emergiu devido às transformações nas estruturas sociais.
Citando exemplos, conceitua que por razões históricas, a construção da ciência liga-se ao tradicionalismo e vai de encontro à inovação dos saberes. A inovação dos saberes foi o ponto de chegada das questões do cotidiano, sem respostas e por isso interpretadas empiricamente. O estágio pré-científico tem importância porque se constituiu como síntese critica de legados tradicionais e alarga o horizonte da compreensão do mundo real.
Citando a opinião de Luis de Albuquerque, concorda que para os portugueses

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