Resenha: Reavaliando o problema do Pêndulo
O texto abordado trata do método piagetiano sobre o pensamento operatório-formal, o desenvolvimento humano. Tendo um procedimento qualitativo como base para avaliar o pensamento operatório-formal através do método do pêndulo.
Nesse trabalho dentre outras coisas foi investigado o desempenho de sujeitos com diversas faixas etárias de 10 a 14 anos, e diferentes tipos de experiências socioculturais e educacionais, como pedreiros e universitários de ciências humanas e exatas.
A teoria piagetiana sobre o pensamento operatório-formal apresenta uma série de problemas teóricos e sérios e perguntas não respondidas que precisam ser analisadas com cuidado.
Isso significa que ainda existe uma necessidade de estudos mais compreensivos, determinar o impacto de variáveis fundamentais, tais como: classe social, cultura, sexo, educação, dentre outros.
O problema do pêndulo avalia a capacidade de um sujeito determinar ou isolar quais os fatores que condicionam as oscilações de um pêndulo formado por um peso suspenso numa haste por meio de um barbante.
Componentes a serem levados em consideração no problema: a altura de lançamento do peso, a força com que o peso é lançado, a massa do peso e o comprimento do fio.
A solução do problema é pensar em cada fator que possa explicar a velocidade das oscilações. Efetuadas todas as combinações possíveis, o fator causal pode ser identificado, que exclui os demais fatores por tentativa e erro.
Indivíduos no estágio operacional concreto começam a manipular os pesos, mas sem levar em consideração todas as combinações possíveis. Os sujeitos que já avançaram para o estágio operatório-formal, por sua vez, são capazes de pesquisar sistematicamente a solução do problema, eles refletem sobre os seus próprios processos de pensamento, o seu raciocínio envolve operações formais, a formulação de hipóteses e uma dedução lógica a partir dos resultados de tentativas.
Sommerville realizou