Resenha pt1 fahrenheit

847 palavras 4 páginas
O Poder do Intelecto
A sociedade não é homogênea como haviam pensado há muito tempo atrás onde, através dos meios de comunicação em massa, a propaganda e seu poder absoluto controlava a população. Somos capazes de tomar decisões seguindo nossas crenças, gostos e valores. Temos senso crítico, e boa parte de tudo isso devemos à intelectualidade – grande responsável por diferenciar um indivíduo de outro. Mas até onde o conhecimento podem ser controlado? No livro “Fahrenheit 451”, uma história fictícia de Ray Bradbury, é possível observar essa questão e suas consequências em um futuro muito diferente do que os dias de hoje.
O primeiro capítulo de “Fahrenheit 451” apresenta uma sociedade anti-intelectual, onde não há muita troca de informações e o pensamento crítico é suprimido. Livros são ilegais, proibidos e qualquer um que seja pego possuindo um é, no mínimo, jogado em um hospício. Guy Montag, o protagonista da história, trabalha em uma corporação de bombeiros, seguindo a profissão de seu pai e de seu avô. Essa corporação de bombeiros tem um papel completamente diferente do que os bombeiros atuais: ao invés de apagar incêndios, eles são responsáveis por incendiar livros encontrados e deter quem os possua. Montag, assim como a maioria da população, segue à risca as regras e normas impostas naquela época, mas ao conhecer Clarisse, uma jovem de pensamento aberto e questionadora, resolve reconsiderar seus ideais e crenças. Certo dia, atendendo a chamada de uma possível posse ilegal de livros, Montag se depara com uma situação nunca antes vivida: uma mulher comete suicídio ao recusar deixar sua casa e seus livros. A situação consegue perturbar Montag, que rouba um livro por curiosidade querendo saber o que poderia haver de tão importante escrito naquelas páginas, capaz de levar uma pessoa optar pela morte em tal situação. Um tempo depois, Montag recebe a visita de seu superior, o Capitão Beatty (um homem inteligente, provavelmente um ex-leitor), que lhe explica melhor

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