Resenha Psicologia Da Educa O 20 3 2015

Comparativamente à épocas anteriores, no século XX houve grandes avanços com relação à escola inclusiva. As políticas educativas foram deixando de ser exclusivas ao alunos que acompanham o conteúdo dentro dos padrões esperados e passaram a se aproximar e incluir cada vez mais aqueles que demonstravam algum tipo de dificuldade específica.
Antes desse movimento, acreditava­se que as deficiências eram inerentes ao indivíduo e intervenções não eram consideradas efetivas.No entanto, estudos psicológicos na época apontaram a situação oposta, fortalecendo a ideia de práticas pedagógicas adaptadas e inclusivas, permitindo os primeiros movimentos de democratização do ensino.
A partir da década de 1960, os avanços na educação começaram a ficar mais evidentes, principalmente com o início da formação específica para educadores, aumento da carga horária escolar obrigatória e precedente de vivências escolares inclusivas positivas.
A esses fatores favoráveis à inclusão, somaram­se ideais mais flexíveis de educação que entendiam que a escola deveria se adaptar ao aluno e não o contrário, sempre avaliando as relações dos alunos com o meio, não apenas os resultados.
Com o afastamento do formato retrógrado das escolas especiais, as novas escolas inclusivas passaram a desenvolver desde então, formas contextualizadas de diagnosticar e avaliar as necessidades educacionais específicas dos alunos (NEE) através de métodos sistêmicos e cada vez mais interativos como objetivos pedagógicos mais claros. Porém, ainda que houvesse avanços óbvios, havia dificuldade em estabelecer um diagnóstico padronizado para NEE e grande resistência familiar, além disso uma exclusão sistemática dos alunos de baixa renda. Dessa forma, a integração de alunos com NEE na educação regular, apesar de ser uma prática