RESENHA: Português do Brasil: a variação que vemos e a variação que esquvariação que vemos e a variação que esquecemos de ver.

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RESENHA: Português do Brasil: a variação que vemos e a variação que esquecemos de ver.

Um mito pensar que o português do Brasil é uma língua uniforme, pois contribuiu para essa falsa idéia certo tipo de nacionalismo, uma visão limitada do fenômeno lingüístico, que só consegue levar em conta a língua culta e insensibilidade para a variação.
A variação lingüística é um fenômeno normal, próprio a todas as línguas e pode ser classificada em variação diacrônica, variação diatópica, variação diastrática e variação diamésica.
A variação diacrônica são modificações da língua através do tempo, sendo num espaço de séculos ou comparando gerações.
A língua tem uma história externa, evolui ao longo do tempo em suas funções sociais e uma história interna mostra as mudanças da fonologia, morfologia e sintaxe em seu léxico, essa variação ocorre às inovações na gíria e em outras variedades da fala ou da escrita.
A variação diatópica está relacionada a lugar, a disposição geográfica, ou seja, a qual região, o mesmo país ou diferentes países pertence o falante.
Este capítulo não discute que o português do Brasil e o português europeu são duas línguas diferentes, mas sim observa a variação diatópica existente no PB.
Nesse tipo de variação regional no português do Brasil, as diferenças mais comuns são encontradas na fonética, que refere à pronúncia e entonação e no léxico o uso de palavras distintas para designar o mesmo referente, as palavras com sentidos que variam de uma região para outra.
Os atlas lingüísticos do português do Brasil demarcam a área em que acontece um determinado fenômeno lingüístico, e compararam a extensão geográfica dos vários fenômenos traçando no mapa as inglossas.
Já a variação diastrática corresponde à diferença entre o português falado entre os diferentes estratos de uma população, ligada ao nível de escolaridade ou econômico de um indivíduo, comparado o “português subpadrão” ou “português substandard”, falado pelas pessoas menos escolarizadas.
A variação

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