resenha piaget
Em sua teoria, à quatro períodos gerais de desenvolvimento cognitivo, a saber: o sensório-motor que vai do nascimento até os dois anos de idade, em que a única referência comum e constante é o próprio corpo da criança, decorrendo daí um egocentrismo praticamente total; deste estágio, característico do recém-nascido, a criança evolui cognitivamente, passando por outros estágios, até que, no fim do período sensório-motor, começa a descentralizar as ações em relação ao próprio corpo e a considerá-lo como um objeto entre os demais. O próximo é o pré-operacional, que vai dos dois aos seis ou sete anos. Utilizando a linguagem, dos símbolos e imagens mentais, inicia-se uma nova etapa do desenvolvimento mental da criança, em que o pensamento começa a se organizar, embora ainda não reversível. Entre sete e oito anos assinala, em geral, o início do período operacional-concreto e se prolonga aos onze ou doze anos. Verifica-se uma descentração progressiva em relação à perspectiva egocêntrica que caracterizava a criança até então. operacional-formal; cada qual subdividido em estágios ou níveis.
“Durante este período, a criança ganha precisão no contraste e comparação de objetos reais e torna-se capaz, por exemplo, de predizer qual o recipiente que contém mais água.”
Dos onze ou doze anos, inicia-se o quarto e último período de desenvolvimento mental que passa pela adolescência e prolonga-se até a idade adulta. Este período tem como principal característica a capacidade de raciocinar com hipóteses verbais e não apenas com objetos concretos. Trata-se do pensamento proposicional, por meio do qual o adolescente, ao raciocinar, manipula proposições. “No caso de modificação, ocorre o que a chamada "acomodação". É através das acomodações (que, por sua vez, levam à construção de novos esquemas de assimilação) que se dá o desenvolvimento cognitivo. Se o meio não apresenta