resenha padecida
Aluno: Nelmar Aparecida da Silva
Matéria: Teorias Literárias l
Professor: Leonardo Vivaldo
2014 – 1º Bimestre
Curso de Letras - Licenciatura Plena
Auto da Compadecida- Ariano Suassuna, 1955
Dois nordestinos, João Grilo e Chicó são os personagens centrais da peça. João Grilo é o que se aproveita da estupidez dos ricos e do clero para exercer sua esperteza e sempre consegue levar a melhor. Chicó é o covarde e mentiroso. João Grilo depois que consegue convencer o padre a enterrar o cão do padeiro, e vender um gato à mulher adúltera do patrão, tenta enganar o cangaceiro Severino, mas é morto pelo homem que trabalha para o cangaceiro. Todos são mortos, menos Chicó, que sai de cena para rezar pelo amigo. João Grilo vai parar no tribunal celeste e não aceira as acusações do diabo (Encourado) diante de Manuel (Cristo) e chama por Nossa Senhora (Compadecida). Com toda sua esperteza, consegue superar o diabo. Vão para o purgatório: o bispo, o padre, o sacristão, o padeiro e sua mulher; Severino e o “cabra” vão para o céu; e João Grilo, graças à intervenção de Compadecida, volta à vida com a promessa de se portar direito. Reencontra-se com Chicó, que prometeu todo o dinheiro para Nossa Senhora.
Estrutura da Obra
1) Tempo: é psicológico, pois atemporal ao representar uma situação que foi e continua a ser vivida pelo nordestino.
2) Espaço: O espaço físico é Taperoá, no interior da Paraíba. O espaço psicológico é o Tribunal Celeste após a morte do protagonista.
3) Personagens: as personagens de Suassuna são tipos heroicos que integram o cômico, satírico e picaresco. Tipos que misturam a literatura de cordel, a oralidade, os cantadores e os autos populares religiosos.
Sobre A Obra de Suassuna e o enquadramento na poética da Idade Média
O RISO E A COMICIDADE
Desde a Antigüidade o riso e a comédia têm servido para manifestar os vícios e as fraquezas humanas. Segundo a perspectiva de Aristóteles na sua Poética , a comédia