Resenha - os intelectuais na idade média
TEXTO
OS INTELECTUAIS NA IDADE MÉDIA
( Do universitário ao humanista) No texto o autor, sintetiza os diversos métodos, modelos e linguagens da intelectualidade medieval. A Escolástica, doutrina de Tomas de Aquino, dogmática que conciliou a revelação. O aristotelismo; o nominalismo, visão filosófica que se preocupava em definir o conteúdo das palavras que sustentava a verdade nas autoridades de escritos antigos; a razão, objeto absoluto da ciência e da indagação; e os diversos exercícios de raciocínio pela linguagem: a questão que, uma vez indagada, leva a uma conclusão a base inequívoca da Suma Teológica, uma espécie de torneio, ou jogo de raciocínios lógicos de questões naturais, sobretudo dos estudantes universitários; e sessão de discussões levantadas por qualquer um, sobre qualquer assunto – tudo isso apoiado pela estrutura típica da linguagem medieval, que é a dialética. O autor foca no texto que foi nas Universidades da Idade Media, que a Escolástica e a teologia encontraram seu espaço de debates. Nessas escolas ou corporações de mestres e estudantes estiveram incorporadas ao sentido urbano, em sentido estrito da palavra, as universidades. O século XII foi o século das universidades porque foi também, ora o século das corporações, afinal em cada cidade em que existia um ofício agrupando um número de membros, que se organizavam para a defesa de seus interesses, instaurava-se um monopólio de defesa que os beneficiassem. É fato, as origens das corporações universitárias nos são tão obscuras como os são a dos outros corpos de ofício, mas elas se organizaram lentamente, por causa de conquistas sucessivas, ao sabor de acasos e ocasiões. As universidades só adquiriram sua autonomia numa luta contra os poderes leigos e eclesiásticos, já que os primeiros universitários foram clérigos,