Resenha "opulência e miséria das minas gerais"
A autora nasceu e estudou em São Paulo, onde é docente do departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo desde 1983. Possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1975), mestrado em História Social pela Universidade de São Paulo (1980), doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1986) e Livre-Docência em História Moderna pela Universidade de São Paulo (1993).
A obra é distribuída pela autora de forma simples e agradável, de fácil compreensão facilitando o entendimento ao leitor, sua obra está dividida em seis capítulos referente a 85 páginas, que decorrem sobre o período do ouro nas Minas Gerais, articulando e levantando novas questões sobre o tema, a riqueza e miséria analisado em parâmetros: social, cultural, econômico e político.
O imaginário feudal projetou na America uma visão edênica, um paraíso cheio de mitos e depreciações, uma imaginação fértil, desde a acreditar em monstros marinhos, não surpreendem ao acreditarem no Eldorado. Para o clérigo havia a possibilidade de encontrar em Santa Cruz posteriormente no Brasil o paraíso terrestre, já para outros não passava de terras inferiores, ao comparem a flora, fauna e o homem americano com o da Europa.
Então foi nesse ambiente estranho e atraente que quatro anos após a descoberta em Potosi pelos espanhóis, os portugueses instalaram o governo geral na Bahia, um planejamento na busca de ouro e prata, -as chamadas entradas- patrocinados pela coroa. Foi nessa instância que os paulistas, de miscigenação de índio com português, desbravadores do sertão lançaram-se de mato adentro em busca de ouro, mas foi com Fernão Dias que a busca teve um arranque mais significativo, não de forma econômica, mas territorial, abrindo caminhos e produzindo plantações de serventia para futuras bandeiras.
O primeiro momento