Resenha: Operação Valquíria
“Viva a sagrada Alemanha!”. Essas foram as últimas palavras pronunciadas pelo Coronel Claus Schenk Graf Von Stauffenberg antes de morrer. O coronel Stauffenberg, com o objetivo de isentar a Alemanha de Adolf Hitler, planejou com a ajuda de outros oficiais um golpe de estado para pôr em prática tal objetivo.
No começo da era Führer, Stauffenberg foi extremamente nacionalista e simpatizante do regime imposto por Hitler, contudo essa simpatia se extinguiu após refletir sobre os genocídios praticados contra os judeus, homossexuais, deficientes e pequenos grupos étnicos, e questionar o porquê da Alemanha estar passando por esta situação inadequada. O regime nazista era impróprio – esta era a sua atual visão. Para conter retaliações preferiu manter estes pensamentos para si.
Após juntar-se com outros militares, Stauffenberg e os conspiradores decidiram pôr em prática o plano de tirar Hitler do poder e iniciar a Operaçao Valquíria (que visava o derrubar o sistema então vigente).
Depois de quatorze atentados fracassados contra o Führer, o não menos importante último atentado ocorreu em 20 de julho de 1944, onde Stauffenberg e seu aliado, o tenente Werner von Haeften, foram incumbidos de matar, no quartel general, Hitler e seus sucessores, Hermann Göring e Heinrich Himmler. Haeften levara a bomba em uma maleta e a a coloca perto do fürer. Enquanto, com uma desculpa qualquer saem da sala, não sabendo de nada um general alemão retira a mala das proximidades de Hitler, fazendo com que esta explosão causasse não mais que alguns arranhões ao grande líder nazista.
Iludido pela ideia de sucesso do plano, Stauffenberg comunica por telefone à todos que o Führer está morto, informando que a Operação Valquíria era pra ser colocada em prática imediatamente. Entretanto, a morte de Hitler é desmentida. No mesmo dia, Stauffenberg, Von Haeften, Von Quinheim e Friedrich Olbricht, todos considerados responsáveis pela operação, foram executados a tiros.