Resenha Mito 7
Professora: Eliane Moura
Nome: Leidiana Silva da Silva
Disciplina: Língua Portuguesa
Data: 23/06/2015
Resenha sobre o Mito 7 – Livro Preconceito Linguístico
Marcos Bagno, mineiro de Cataguases, é autor de livros infantis, juvenis e, além disso, já escreveu um livro de contos, A invenção das horas, ganhador do IV Prêmio Bienal Nestlé de Literatura em 1988. Em o Preconceito Linguístico – O que é, como se faz - publicado em 1999 pela editora Loyola, Bagno traz uma discussão sobre as implicações sociais da língua. Ele já havia discutido em seu livro A língua de Eulália,
Novela Sociolinguística a forma preconceituosa com que a língua é tratada na escola e na sociedade e, no Preconceito Linguístico, retoma essa discussão.
Para analisar como se constrói o preconceito linguístico, Bagno relaciona oito mitos que revelam o comportamento preconceituoso de certos segmentos letrados da sociedade frente às variantes no uso da língua, e as relações desse comportamento com a manutenção do poder das elites e opressão das classes sociais menos favorecidas, normalmente por meio da padronização imposta pela norma culta.
Bagno recusa a noção simplista que separa o uso da língua em "certo" e "errado", dedicando-se a uma pesquisa mais profunda e refinada dos fenômenos do português falado e escrito no Brasil.
Falarei sobre o mito 7 do livro Preconceito Linguístico: “É preciso saber gramática para falar e escrever bem“.
A afirmação acima vive na ponta da língua da grande maioria dos professores de português e está formulada em muitos compêndios gramaticais. “A Gramática é instrumento fundamental para o domínio padrão culto da língua”.
Este parágrafo retirado do texto mostra como os mais conservadores do ensino baseado na gramática pensam e agem quando são “contrariados”:
“É muito comum, também, os pais de alunos cobrarem dos professores o ensino dos “pontos” de gramática tais como eles próprios os aprenderam em seu tempo de escola. E não faltam casos de pais
que