Resenha mentes que brilham (little man tate)
O objetivo deste trabalho é identificar e, a partir disto, descrever aspectos da educação inclusiva no filme Mentes que Brilham, produzido em 1991 com direção de Jodie Foster. A análise será feita com foco em três personagens principais, que são: Fred (o garoto prodígio, com inteligência avançada representado por Adam Hann-Byrd), Dede (mãe dedicada e superprotetora, atuada por Jodie Foster) e Jane (intelectual professora, representada por Diane Wiest).
Mesmo não sendo um filme recente ele descreve uma historia atual e que se aproxima muito da realidade de vários alunos das nossas escolas públicas. Este filme retrata os problemas enfrentados por Fred (Adam Hann-Byrd) uma criança superdotada criada apenas pela mãe, com poucos recursos financeiros. O filme nos permite averiguar que as mudanças no comportamento emocional estão relacionadas diretamente com a interferência do meio ambiente em que a criança vive, tais como o receio com a exposição imprópria e exploração do potencial, a necessidade em ser aceito pelos demais, a preocupação da família entre outros.
A educação inclusiva tem por objetivo assegurar o processo de aprendizagem de cada aluno, independente de idade, condição social, etnia, sexo, deficiência ou qualquer outra situação. Pode-se considerar que a inclusão vai além do respeito às diferenças, ela busca uma sociedade inspirada na diversidade, exatamente como nos os seres humanos somos.
Apesar do esforço da mãe de Fred em educá-lo como uma criança normal, ela não consegue o integrar num meio que facilmente, por preconceito, competição ou outros aspectos ligados ao ambiente acima mencionado, marginalizam aqueles que se mostram diferentes. Neste momento recorre a Jane, profissional que trabalha em uma escola de superdotados, que se deixa encantar pela inteligência e raciocínio tão apurados de Fred, chegando a pedir a guarda do menino para observá-lo por um verão e então escrever um livro. É neste