Pedagogo
O filme “ Mentes que Brilham” foi produzido em 1991, pela direção de Judie Foster. O filme conta a historia de Fred, um menino de sete anos superdotado, com habilidades extremas na área de Matemática e Artes. Desde um ano de idade ele conseguia ler e até a idade de sete anos, ele fazia desenhos complexos, tocava piano entre outras coisas. Sua mãe é Dede, ela trabalha como garçonete em um restaurante Chinês, ela é super preocupada e cuidadosa com o filho. A mãe tem consciência dos talentos do filho e tenta fazer que Fred tenha uma vida normal como as outras crianças de sua idade. Mas, estando em uma escola normal Fred não consegue ter uma interação social, pois nesta fase, as crianças não sabem lidar com as diferenças, por isso acaba se isolando da turma. Esse limite acaba por sufocá-lo não atendendo suas necessidades que é a socialização com o grupo e o desenvolvimento intelectual. A falta de incentivo e motivação faz com que seus talentos sejam limitados tanto na escola como em casa.
A escola normal não oferece recursos que satisfaçam ansiedades de pessoas como Fred. Além disso, Fred é um menino de pouca interação social em sua turma escolar. Não por opção própria. Nessa fase, as crianças ainda não sabem lidar muito bem com algumas diferenças, como as que existem entre Fred e os colegas. O isolamento de Fred é uma consequência desse problema. Por isso, apesar de seus talentos, ele vive em conflito por não conseguir atender suas necessidades: a interação social e o seu desenvolvimento intelectual. A interação social é limitada por não conseguir “sufocar” os seus talentos e se manifestar normalmente, sem que alguém sinta-se inferiorizado ou o admire como aberração. O desenvolvimento dos seus talentos é limitado pela falta de incentivo e motivação, tanto no contexto familiar quanto no escolar.
Jane Grierson, outrora uma criança prodígio, do Instituto Grierson para crianças talentosas, conhece o caso de Fred e, temendo pela subutilização dos seus