Resenha:mentes perigosas
Ana Beatriz é médica graduada pela a UERJ, com pós-graduação em psiquiatria pela UFRJ. Professora honoris causa pela UniFMU (SP) e presidente da AEDDA-Associação dos estudos do distúrbio do Deficit de atenção(SP), e também diretora das clínicas Medicina do Comportamento no Rio de Janeiro e em São Paulo, Onde atente os pacientes e supervisiona os profissionais da sua equipe. Nascida no Rio de Janeiro é escritora, realiza palestras, conferências e consultoria sobre variados temas do comportamento humano. Já publicou os livros Mentes Inquietas, Manias, Sorria, Você Esta Sendo Filmado, Mentes Insaciáveis: Anorexia, Bulimia e Compulsão Alimentar e Mentes com Medo: da Compreensão à Superação.
A autora diz que para reconhecer uma mente perigosa leva tempo principalmente porque uma característica dessa mente é a de ser o que não é. Concorre ainda para o fato de os especialistas no assunto usarem do eufemismo ao classificarem um paciente como sociopata ou psicopata-dizem que ele tem um transtorno de personalidade. E fazem isso para a sua própria proteção, quando estão corretos em seu diagnostico: Qual o pai que aceitaria que alguém dissesse que seu filho de 7 anos é um psicopata? Mais o fazem também pra a proteção do próprio indivíduo menor de idade porque ao fazerem um diagnóstico errado estão rotulando para sempre a pessoa, o que seria uma crime.
E o pior de tudo é que não há o que fazer. Não há remédio que cure essa doença, nem tratamento psicológico e psiquiátrico nem educação que resolva. O individuo é o que é e o que ele é pode ser atenuado ou exacerbado, mais esta fora de controle de quem vive com ele. Inclusive adora ir ao psicólogo ou similar, mais não para se autor-conhecer e sim para mostrar como as pessoas são ruins com ele.
Segundo Ana Beatriz, o psicopata não é a vítima, é o algoz, e gosta disso. Inclusive a quem for por foça da lei obrigado a viver com um