Resenha: Livro Em Espírito e em Verdade
Resenha dos capítulos dez, onze e doze do Livro Em Espírito e em Verdade, de John Frame
MÚSICA NO CULTO
O autor John Frame afirma que a música é uma parte importante no culto porque as Escrituras ensinam que o povo de Deus deve também cantar suas verdades. A fala humana tem uma espécie de música própria, logo, toda linguagem é musical. Qualquer comunicação verbal no sentido amplo é musical. A fala enriquecida pelo uso proeminente de melodia, harmonia e ritmo é música no sentido estrito. Quando a palavra é proclamada possui características musicais, mas Deus chama seu povo para realçá-la com música no sentido estrito, como cantar louvores e tocar instrumentos musicais. A comunicação em forma de música confere mais vivacidade e maior facilidade de memorização à Palavra de Deus. Na bíblia, a linguagem poético-musical aparece em várias circunstâncias, tanto em instituição do casamento (Gn 2.23), como em pronunciamento de maldições (Gn 3.14-18).
O uso da música revelado nas Escrituras é diferente do uso no cotidiano da sociedade contemporânea, pois esta tende a considerar a música como diversão ou como “arte pelo prazer da arte”. As sociedades antigas retratavam nas músicas os acontecimentos históricos importantes, a música era um instrumento de auxílio à memória, já que o acesso e a circulação de textos escritos eram bem restritos. Porém não se deve entender que numa sociedade dominada pela imprensa escrita, a música perde sua importância para o culto a Deus. Ela é um instrumento para que a palavra seja gravada no coração, pois a música enriquece e acentua a Palavra de Deus. Na história bíblica a música está estreitamente ligada aos períodos de reavivamento, logo não se deve limitar a importância dos efeitos da música sobre as pessoas. A música é um meio de edificação uns dos outros e principalmente de adoração a Deus. A música pode emprestar vivacidade e melhor possibilidade de rememoração a qualquer aspecto do culto. Ela deve ser