Resenha livro corrosão do carter flexível

Flexível

A palavra flexibilidade surge com a arte de saber escutar, compreender o que se escuta, ponderar sobre o que se escuta e manter-se sempre aberto ao diálogo.
É não impor idéias, mas discuti-las no campo intelectual, sem levar, o assunto discutido para o campo pessoal.
É saber curvar-se na hora certa, sem, contudo quebrar a espinha dorsal e o fazer com total dignidade.
Flexibilidade é a capacidade de mudar uma determinada atitude ou forma de pensar adaptando-se a determinadas circunstâncias, sem necessariamente representar uma mudança de opinião ou convicções mais profundas, de forma geral.
É interresante como Sennet lida com a palavra “FLEXIBILIDADE”, com a compreensão do comportamento humano. E temos gerais, o texto aponta a flexibilidade designado a capacidade de ceder e recuperar-se da árvore. Analisando a questão do ponto de vista do comportamento humano, Sennet coloca que o homem deve ter igualdade essa força tênsil, ou seja, ser adaptável a circunstâncias variáveis, mas não quebrado por elas. Evidencia a criação de instituições flexíveis de forma a poder dobrar as “pessoas”.
A nova economia política que respaldou a repulsar à burocracia e a busca de flexibilidade, entretanto produziu novas estruturas de poder e controle e consiste em três elementos:Reinvenção descontínua de instituições,especialização flexível de produção e concentração de poder sem centralização.
A palavra “flexibilidade” entro na língua inglesa no século quinze. Os primeiros filósofos modernos comparavam o dobrar-se da flexibilidade com os poderes de sensação de seu eu. Locke, em seu ensaio sobre o entendimento humano, escreveu: “O eu é aquela coisa pensante consciente... sensível ou consciente de prazer e dor, capaz de felicidade ou infelicidade...”

1 Reinvenção descontínua de instituições – Trata da ruptura,da forma com que tudo acontece nas organizações, na busca de uma reinvenção decisiva e irrevogável, descontinuando o presente do passado. Mais ou menos um divisor