Resenha leviatã

Aluno: Eduardo Rodrigo Silveira de Souza
Ciências Sociais - Noturno - 2013
Docente: Cleber da Silva Lopes

HOBBES, Thomas. Leviatã, ou, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. São Paulo: Martin Claret, 2009. v. 1.
Resenha do Capítulo XVII ao XXI.

O Leviatã é um livro escrito pelo filósofo e cientista política inglês Thomas Hobbes, o livro é desenvolvido para abordar os conflitos civis, e a guerra generalizada de sua época. O livro é escrito no ano de 1651, e aponta a criação de um Estado para resolver o problema dos conflitos e das guerras civis de seu contexto histórico.

Partindo do capítulo XVII, o autor retrata a questão dos Estados em que ele define como uma pessoa ou assembleia instituída de poder, através de um pacto (contrato social) entre os cidadãos, de maneira a estabelecer a esta pessoa ou assembleia o poder como achar conveniente para assegurar a segurança, paz e a defesa aos homens contra inimigos estrangeiros. No mesmo capítulo ele cita também que se as ações do homem que compõem uma sociedade forem determinadas pelo juízo individual, os mesmos não conseguirão assegurar a defesa e a proteção de ninguém, nem mesmo contra os inimigos em comum. O autor cita o exemplo das abelhas e as formigas e seis características que as diferenciam dos seres humanos como por exemplo, que os homens se envolvem constantemente em competições pela dignidade e a honra, coisa que esses animais não fazem e que entre essas criaturas não existem diferenças entre o bem comum e o bem individual, já que as mesmas tendem o bem individual e acabam por promover o bem comum. Que essas criaturas não fazem uso da razão ao contrário do homem, elas não julgam perceber problemas na administração de suas vidas. Ao contrário dos seres humanos que se acham mais sábios e mais capacitados para exercer o poder público, embora esses animais, de certa forma se comunicam e usam dessa comunicação para conhecer umas as outras, seus desejos e sentimentos.