Resenha Jogos Vorazes
Tanto o livro quanto o filme abordam sobre a mesma história, a qual se passa em um país pós-apocalíptico denominado Panem, onde anualmente são escolhidos como tributos um garoto e uma garota dos 12 aos 18 anos de idade de cada um dos 12 distritos através de um sorteio durante uma festividade chamada de “Dia da Colheita. Uma vez escolhidos, são postos em uma arena para lutarem até a morte, podendo restar ao fim apenas um sobrevivente. A protagonista da história é Katniss Everdeen, uma garota que se voluntaria para ir no lugar da irmã mais nova quando esta é selecionada no sorteio anual do Dia da Colheita.
O livro é composto por 374 páginas e separado em 27 capítulos. Implicitamente o livro está dividido em duas partes, sendo primeira a parte onde a protagonista Katniss se prepara com a ajuda de seus mentores, tanto fisicamente quanto psicologicamente, para o combate na arena, e segunda a parte onde ocorre o combate entre os tributos. A trama consiste na luta que Katniss e Peeta, o tributo masculino do seu distrito, travam para se manterem vivos até o final do jogo. Vale ressaltar que tal parte é onde o filme foca, fazendo algumas adaptações e não deixando de lado a parte inicial, destacando os pontos mais relevantes desta para que o espectador compreenda a linearidade da história.
O teor de expectativa que a obra possui e transmite é bastante chamativa e empolgante, prendendo o leitor até a última página do livro. A autora ainda faz uso de um “triângulo amoroso”, o que é bastante atrativo ao público juvenil, mas literariamente se trata de um recurso clichê, bem comum em literaturas comerciais do tipo. O filme da série faz uma boa versão cinematográfica da narrativa, porém esquecendo-se de traçar algumas partes importantes do livro que dão toda uma sensação de revolta ao