Resenha Jenckings

No capítulo de introdução do livro, A Cultura da Convergência de Henrry Jenkings, o autor dá início à sua reflexão citando um episódio que traduz de forma bem clara o conceito de cultura de convergência. Jenkings mostra como a montagem de Hosama Bin Laden ao lado do personagem da Vila Sésamo Bento, feita e postada na rede pelo do estudante Ignácio, pode ser utilizada em uma manifestação,transmitida em uma plataforma televisiva e posteriormente ainda repercutida em diversas outras plataformas se tornando de conhecimento público. Através deste fato, percebemos a colisão das velhas e novas mídias, além da inversão de papéis de emissor e receptor, onde um simples estudante, teve a possibilidade, de certa forma transmitir uma mensagem, mesmo que não proposital, à uma grande massa.
O autor da início então à abordagem de três conceitos que serão discutidos ao longo do livro, que são: a convergência dos meios de comunicação, a cultura participativa e a inteligência coletiva.
Ao tratar de convergência, o autor se ressalta as transições de conteúdo através das múltiplas plataformas midiáticas em um mundo onde toda história é adaptada e complementada em diversas plataformas ao mesmo tempo.
Ele ressalta também do lado referente ao público, que são incentivados à buscar mais a respeito de um conteúdo que lhes interessa por exemplo, circulando portanto dentre esta multiplicidade de plataformas, o que acaba por gerar uma malha de conexões dispersas entre elas. Nessa busca cada vez maior pelo que lhe interessa, o consumidor midiático se torna cada vez mais ativo e participativo,resultando no que se define por cultura participativa.
Jenkings fala ainda, que a convergência não vem dos aparelhos, mas da cabeça do publico consumidor de informações, onde cada um é capaz de extrair fragmentos de informações retiradas desse fluxo midiático que é capaz de armazenar informações de diversas formas de uma maneira que o cérebro humano não suportaria. O consumo de informações