resenha: Jango uncheing

O filme se passa no período de escravidão dos Estados Unidos, quando um caçador de recompensas disfarçado de dentista aborda um grupo de negros escravos, escoltados por dois traficantes, fazendo parte do contexto histórico, era comum a forma de escravidão no século XVII antes da guerra civil americana, principalmente na região que o filme cita Sul dos Estados Unidos. Encontrando, o até então escravo Django, o caçador de recompensa propõem um acordo, assim livrando os escravos. Ao decorrer do filme o personagem principal auxilia o caçador de recompensas em suas caçadas, mostrando assim algo como uma realidade alternativa para época, um homem branco de origem alemã instruindo um negro no sul dos estados unidos para ser um caçador de recompensa.
Ao decorrer do filme os dois personagens desenvolvem suas historias, onde Django conta como foi separado de sua esposa, enquanto procuram por ela. Em alguns pontos do filme o personagem principal visualiza sua amada mostrando o lado humano do personagem, em contra partida mostra também o lado sarcástico do ser humano no ponto de vista do caçador de recompensa, os dois personagens vão dando um basta na intolerância gerada pela escravatura, mostrando tons de humor e violência, mostrando o quanto a sociedade fora tão baixa e ainda vão a alguns momentos nos tempos atuais, mostrando também o racismo até mesmo entre os negros.
O filme apesar de mostrar o racismo e a escravidão, ele acaba não se focando neste aspecto e sim na parte de vingança e procura pela esposa de Django, mostrando assim não a libertação dos escravos, mas sim a liberdade individual, mostrando as massas.
E assim como no filme “Bastardos Inglórios” do mesmo diretor, tenta reescrever a historia, mostrando um final alternativo para a escravidão, humilhação e violência contra os negros.