RESENHA ID EGO E OUTROS TRABALHOS
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No livro “O ego e o ID e outros trabalhos”, Dr. Sigmund Freud mostra que o ser humano não se define apenas como um ser racional, como muitas pessoas influenciadas pela filosofia vigente acreditavam, e que a mente se caracteriza pelo consciente (Cs), pré-consciente (Pcs) e o inconsciente (Ics), que são os objetos de conhecimento e da atuação da psicanálise. Através dos sonhos, da hipnose, de técnicas de observações de comportamento e da fala, muitas manifestações patológicas são definidas por desejos e impulsos reprimidos, que permanecem no inconsciente. Quando o individuo é submetido à análise ele próprio tem alguns insights, desta forma ocorre um processo de se burlar a repressão, tornando os conteúdos conscientes, por que nesse momento são trazidos a tona. Perguntei-me então: O homem não é dono da sua própria consciência? Para estudarmos a consciência é necessário enfatizarmos conteúdos reprimidos? Ao reformular a explicação do aparelho psíquico humano, Freud nos mostra que não temos pleno controle e nem conhecemos totalmente o verdadeiro motivo das nossas ações porque existem causas determinantes para que isso de fato ocorra. Estar consciente significa que estamos percebendo algo através das sensações e de sentimentos. Já o inconsciente são os elementos psíquicos latentes, que são capazes de tornarem-se conscientes a qualquer momento, ou não. O Pré-consciente (Pcs) é o estagio que os pensamentos circulam momentaneamente na consciência ou conseguimos acessá-los facilmente. Para que eu pudesse entender que conteúdo psíquico tenho acesso no meu pré-consciente, tive uma boa ajuda da minha mãe, que ao me ligar a pouco mencionava o que havia almoçado. Eu não estava pensando sobre isso, mas após tocar nesse assunto, automaticamente lembrei-me do que havia comido. Esse pensamento não estava presente de forma consciente e também não estava inconsciente, estava de forma latente acessível no meu pré-consciente. O que realmente interessa