Resenha Hysteria
Os problemas diários são refletidos na vida de cada um, desde os primeiros habitantes, e todo indivíduo sem dúvida precisa de ajuda, consolo e alguém para tranquilizá-lo. Muitos foram aqueles que de alguma forma tentaram ajudar, com um procedimento clínico ou estudo mais aprofundado sobre o comportamento do homem. O filme Hysteria nos mostra a realidade na qual viviam a sociedade até o século XIX.
Os médicos submetiam seus pacientes a tratamentos não muito eficientes e duvidosos, até sem a mínima higiene, e que não colaborava em nada para a cura da doença. Só mais tarde descobriram que a fermentação e as doenças infecciosas eram causadas por seres vivos, os micróbios e as bactérias.
A história do Dr. Mortimer Granville é narrada no filme, como um médico jovem que sonha em fazer diferença na medicina. Ele era contra os métodos médicos daquela época, pois acreditava que a medicina precisava avançar em tratamentos mais eficazes, por este motivo acabou sendo demitido e aceito em um consultório para trabalhar com o Dr. Dalrymple. Seu trabalho era tratar uma doença feminina, que na verdade não existia: A histeria. Seu diagnostico era dado por qualquer mudança de comportamento, fosse por um simples estresse, ou um problema mais grave como uma depressão.
As mulheres consideradas como sofrendo de histeria seriam submetidas a uma massagem pélvica manual, feita pelo médico, pois se acreditava que a origem da doença estava no útero, eram muitos minutos de massagens até a paciente experimentar um clímax histérico. Naquela época era incabível e impossível imaginar que uma mulher poderia sentir prazer sem a penetração do órgão genital masculino, por esse motivo acreditavam que o clímax (o orgasmo) era uma reação extrema da doença histeria.
Dr. Dalrymple, era pai de duas filhas, Emily era a mais nova e seguia os costumes daquela época e Chalotte uma feminista (essa era