resenha globaliza
HAESBAERT, Rogério. Globalização e Fragmentação no mundo contemporâneo. 2ª ed. Revista e atualizada-São Niterói: Editora da UFF; 2013. 218p.
Diego Edgardo de Sousa Campos
Acadêmico em Geografia Bacharelado pela UNIFAP – Macapá/AP
E-mail: diego.camposd2@gmail.com
O mundo está em rápida mudança. Desta vez, por conta da globalização-fragmentação. Tanto quanto o conteúdo e a forma, para onde vai e quais são as tendências do por vir desse mundo são as questões que procura responder a equipe de professores de Geografia Regional do Departamento de Geografia da UFF, num livro de título Globalização e Fragmentação do Mundo Contemporâneo, publicado pela Editora da UFF. Título que já indica o eixo das respostas da equipe, formuladas na linha da velha e boa geografia regional dos continentes. O texto introdutório de Rogério Haesbaert, organizador da coletânea, enfoca o tema-título: a globalização e seu contraponto, a fragmentação. Temas que, caídos no vazio tanto foram seu uso e abuso, têm seu conteúdo aqui explicitado. A globalização não é um conteúdo em si. Mais que a forma geográfica que a economia política do capitalismo assume neste trânsito de século na história, é uma complexidade que envolve a um só tempo uma economia política, territorialidade da política e um paradigma de meio ambiente novo, além da emergência da multiculturalidade. Daí que sua expressão geográfica concreta seja a fragmentação, algo diferente de um espaço-mundo globalmente homogeneizado.
A análise dos Estados Unidos que se segue, texto de João Rua, professor da UERJ/PUC-RJ que se soma à equipe da UFF, vem dentro desse enfoque. O recorta mento do espaço americano pela nova ordem rearruma a velha divisão regional na territorialidade do trabalho-produção flexível: o clássico formato dos “belts” é vencido pelo desenho da reestruturação neofordista. O texto de Jorge Luiz Barbosa traz uma abordagem nova no enfoque sobre a
Europa unificada, designada