resenha geografia urbana
Curso: Geografia
Disciplina: Geografia Urbana
Professor: Rildo Dias
Acadêmico (a): Patrícia Moreira
RESENHA
A relação campo/cidade é constituída pelo fluxo de mercadorias e de informação, pela interação das pessoas e pelas relações de poder envolvidas em cada espaço. A configuração dessa relação é marcada por fatores ambientais, sociais, econômicos e políticos. No Brasil, após a metade do século XX, com o avanço do capitalismo no campo e as influencias da globalização, a relação campo/cidade sofreu transformações.
O espaço rural tornou-se cada vez mais diversificado com o desenvolvimento de atividades não agrícolas. Porém, o campo continua a ser o principal fornecedor de alimentos da cidade e essa é reproduzida (na forma de serviços) para atender a população campesina. Um exemplo a esse respeito é o município de Davinópolis – GO explanado no artigo de Rodrigues e Ferreira. Segundo os autores o campo é um espaço favorável ao desenvolvimento econômico e social e a cidade apenas surgiria conforme as necessidades locais.
A cidade desenvolve-se como fruto da organização do espaço pelo homem e passa a concentrar pessoas por ser fonte de empregos, produtos e serviços. Segundo Corrêa, vários agentes atuam na produção do espaço urbano, são os grandes industriais, proprietários fundiários, promotores imobiliários, o Estado e os grupos sociais excluídos. Deste modo, são as relações sociais e políticas que criam as formas e conteúdos do espaço urbano. A organização espacial está diretamente ligada aos diferentes usos e ocupações, fatores estes que geram espaços de segregação (aquisição desigual do espaço urbano) e fragmentação (espaços definidos por diversas áreas).
De acordo com Sposito a diferenciação espacial da cidade pode ser analisada a partir da divisão social e territorial do trabalho. Essa divisão reflete-se nos distintos processos de ocupação espacial, nos níveis de renda e nas interações socioespaciais. O espaço urbano é então