Resenha "Fundamentos da Educação Patrimonial" de Maria de Lourdes Parreiras Horta
596 palavras
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O texto “Fundamentos da Educação Patrimonial”, de Maria de Lourdes Parreiras Horta, trata, basicamente, do confronto de escolhas, de caminhos, de ações e reações, entre o perto e o longe, o novo e o velho, o visto e o não visto. Pré-conceitos gerados a partir de definições de aparições e outros motivos que alarmam (ou não) tal cultura exposta. E partindo do princípio gerado no começo do texto, explicando a trajetória de Alberto e sua mãe, Horta acaba gerando várias interrogações do por que Dona Maria levara Alberto para conhecer uma obra de Monet, ao invés de fomentar no jovem a cultura local, a cultura que realmente chega até o garoto. Por que ver algo que não se sabe sobre? Que não vai agir de forma intensa no conhecimento e formação? Pois bem, se fluíssemos do princípio de sabedoria, conhecimento e formação (contando com a possibilidade de interação e aproximação e um futuro gerador de informações), bem perto dali, quase debaixo do nariz de Dona Maria e do jovem Alberto, havia toda uma cultura regionalizada, toda uma comunidade com seus aspectos próprios, definições próprias, peculiaridades próprias e de realidade muito mais aproximada da vida de Dona Maria e Alberto, há uma identidade. O que está em ti, está na tua volta, te faz quem tu és, te define e te imaterializa perante tanto material. E a explicação para tanta desorientação cultural, segundo Horta, vem da modernização, globalização, eventos que se tornaram tão fortes que são capazes de interceptar qualquer relação cultural de passagem de geração para geração, de boca para boca, de sentimentos, etc. E por que isso seria tão importante? Horta logo responde citando diversos filósofos, os quais diziam que cada objeto, em cada momento, representa uma existência, logo, no passado está a representação de uma existência atual de tal forma. Após, Horta cita três elementos que redirecionariam Alberto para longe da cultura em sua volta: Herança