Resenha: Formação do terapeuta ocupacional para o trabalho na Atenção Primária à Saúde (APS): contribuições para o debate.
CENTRO DE CIENCIAS DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL
Naylla Cruz, Sara Moreira e Weslane Santos
Resenha: Formação do terapeuta ocupacional para o trabalho na Atenção Primária à Saúde (APS): contribuições para o debate.
Vitoria/ES
Desde a década de 1960 que já existiam propostas de ensino de graduação na área da saúde juntamente com os serviços assistenciais. Já nessa época era importante integrar estudantes com as praticas. Com a constituição de 1988 e o advento do SUS, o setor saúde passa a ser ordenador da formação profissional, a partir de iniciativas para mudanças no ensino que contribuiriam para a construção de um novo paradigma de saúde, com uma concepção abrangente e integradora, em oposição a uma visão reducionista e curativista (CAMPOS, 2003). O que é de extrema importância, para os novos profissionais que estavam chegando.
Houve diferentes iniciativas relacionadas à formação profissional discutido entre o mistério da Educação como organização das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) propostas entre 1998 e 2001. Essas propostas apontavam que os profissionais deviam estar preparados para trabalhar no SUS a partir das realidades locais, em serviços de diferentes níveis de atenção, tanto de atenção primária à saúde (APS) como nos serviços especializados. A discussão e implantação das DCN se ampliariam as experiências de APS via Programa de Saúde da Família (PSF) entre 1998 e 2002, articulando Ministério da Saúde, secretarias estaduais e municipais de saúde.
Começou a se difundir cada vez mais a importância de se trabalhar propostas, de inserção de graduandos no contexto dos serviços públicos, para ajudar e contribuir para que os profissionais que fossem formados tivessem uma formação que fosse baseada nos princípios que o novo modelo de saúde no caso o SUS estava trazendo. Então a partir disso é lançado, em 2002, o Programa de Incentivos às Mudanças