Resenha filme: O nome da rosa
Na época em que o filme se passava, a igreja Católica exercia um grande poder através do seu pensamento que era dominante na época. Esse pensamento dominante da igreja impedia a busca pelo conhecimento, impedia que o conhecimento fosse acessível a quem quer que seja, salvo os escolhidos, só alguns monges tinham acesso. No filme existia uma biblioteca que era na verdade um labirinto restrito a poucos, e quem nele tentasse adentrar era morto. O que se escondia dentro da biblioteca eram obras de vários autores, que podia ameaçar a doutrina cristã, já que muitas obras ainda não haviam sido interpretadas de acordo com o cristianismo e Santo Agostinho tinha o seguinte pensamento: os cristãos podem e devem tomar da filosofia tudo aquilo que for importante e útil para o desenvolvimento da doutrina cristã, desde que seja compatível com a fé. Já que essas obras eram incompatíveis com o que a igreja católica pregava a biblioteca era proibida, pois a igreja temia que o conhecimento afetasse o seu poder e dominação, deixando assim os outros na ignorância, já que o temor pela igreja garantia sua permanência como única fonte da verdade. Um dos textos bastante temidos eram os textos de Aristóteles que falavam sobre o conhecimento e também sobre a comédia, provocando na igreja uma grande ameaça, já que eles acreditavam que o riso matava o temor e sem temor não poderia haver fé, não havendo necessidade da igreja e de seus ensinamentos. O filme relata o dogma existente nesse período pregado pela igreja Católica que restringia o conhecimento, e também sobre a filosofia já que mostra o interesse de alguns monges pela busca pela verdade, afinal a filosofia é a eterna busca pelo conhecimento.
Taguatinga-DF, 07 de Maio de 2012.