Resenha Filme o Contato
Karla F. Moroso S. Azevedo
O filme Contato conta a história de uma cientista - Ellie – que desenvolve suas pesquisas em um centro de inteligência extraterrestre (SETI). Muito curiosa, Ellie desde pequena se desafiava em sistemas de informação via radio e indagava-se sobre o universo, sempre muito amparada e motivada pelo seu pai.
Koche (2012) diz que o conhecimento cientifico resulta de uma investigação que nasce da curiosidade ou da necessidade de se avançar para além dos conhecimentos existentes originários das crenças, das religiões, das teorias filosóficas ou cientificas. Essa curiosidade peculiar de um cientista é bem representada na personagem Ellie. Segundo Koche, uma investigação nasce de uma pergunta, de uma dúvida, de uma questão sem resposta. Para Ellie, a grande questão é sobre a existência de vida extraterrestre inteligente, sendo a sua questão a que segue:
“Existem 400 bilhões de estrelas só na nossa galáxia. Se apenas uma em um milhão tiver planetas e se uma em um milhão dessas tiver vida e se uma em um milhão dessas tiver vida inteligente, deve haver literalmente milhões de civilizações no universo. – Se não houvesse seria um tremendo desperdício de espaço.”(Contato, 1997)
Essas características a transformaram em uma radioastrônoma, espécie de cientista que busca estabelecer contatos com outros planetas e sistemas extraterrestres por meio de ondas de radio. Suas pesquisas, sempre dependente de grandes financiadores, são colocadas em “cheque” por varias vezes, por conta da demora dos resultados concretos e dos interesses políticos que tangenciam as pesquisas constantemente. Diante desse contexto a cientista se vê, quase que constantemente desafiada a convencer a comunidade cientifica da magnitude e importância da sua pesquisa, e por consequência da busca por financiamento, o qual se viabiliza por meio da iniciativa privada.
Com recursos privados, Ellie avança em seus estudos até a descoberta de um sinal sonoro, o qual é